Se há um local que personifica a rica história e a majestade arquitetônica de Lisboa, é a deslumbrante Praça do Comércio. Também conhecida como Terreiro do Paço, esta vasta esplanada que se estende às margens do rio Tejo é um testemunho eloquente da resiliência da cidade ao longo dos séculos.
Ao caminhar pelas amplas calçadas da Praça do Comércio, é como se estivéssemos deslizando através de páginas vivas da história portuguesa. Fundada no século XIII, a praça foi palco de eventos que moldaram não apenas o seu destino, mas o próprio curso da nação.
Não deixe de conferir o que separamos para você sobre esta parte tão importante da história de Lisboa.
A narrativa fascinante da Praça do Comércio é intrinsecamente ligada ao tumultuado episódio sísmico de 1755, um evento marcante que não apenas abalou a cidade de Lisboa, mas redefiniu seu destino. Este capítulo da história da praça é uma saga de renascimento, liderada pela visão ousada do Marquês de Pombal.
No fatídico dia 1º de novembro de 1755, um terremoto de proporções catastróficas desencadeou um ciclo de destruição em Lisboa. A Praça do Comércio, então conhecida como Terreiro do Paço, foi transformada em ruínas. O icônico Palácio Real, que dominava a praça, foi reduzido a escombros, e a cidade enfrentou uma onda de desespero e devastação.
Neste cenário de desolação, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde conhecido como Marquês de Pombal, emergiu como uma figura central. Demonstrando notável liderança, Pombal concebeu um plano ambicioso para reconstruir Lisboa, incluindo a Praça do Comércio. O novo design adotou princípios urbanísticos inovadores, marcando o início da arquitetura neoclássica na cidade.
A Praça do Comércio emergiu das cinzas, mais grandiosa e imponente do que nunca. As arcadas majestosas, o Palácio da Ribeira renovado e a presença imponente da estátua de Dom José I, no centro da praça, personificam a resiliência e a determinação de um povo em face da adversidade.
O impacto da renovação pombalina vai além da estética urbana. A Praça do Comércio tornou-se um monumento vivo, testemunhando a capacidade de recuperação de Lisboa. Cada passo na praça é uma homenagem à resiliência, uma celebração da visão que transcendeu a tragédia para forjar um futuro mais grandioso.
Este capítulo da história da Praça do Comércio é um lembrete de que, mesmo em face da adversidade, a força visionária pode transformar ruínas em renovação. Ao explorar essa praça emblemática, os visitantes são convidados não apenas a testemunhar, mas a se envolver com uma história que se estende além das pedras e arcos, mergulhando nas profundezas da resiliência humana e da renovação inspiradora.
O projeto arquitetônico de Pombal não apenas restaurou a Praça do Comércio, mas também introduziu Lisboa a uma nova era estilística. A estética neoclássica, com suas linhas elegantes e proporções harmônicas, simboliza não apenas a reconstrução física, mas a renovação espiritual de uma cidade resiliente.
No coração da praça, a estátua equestre de Dom José I comanda a cena, uma homenagem aos monarcas do século XVIII. Os edifícios em tons suaves de pastel, em estilo neoclássico, proporcionam uma visão majestosa. Mas é o imponente Arco da Rua Augusta, no final da praça, que nos convida a explorar a vibrante Baixa de Lisboa, oferecendo panoramas inigualáveis da cidade.
A Praça do Comércio transcende sua função histórica; é um palco vivo para a cultura lisboeta. Ao longo do ano, a praça é palco de eventos culturais, concertos ao ar livre e celebrações que unem lisboetas e visitantes em uma alegria comum. Junho, por exemplo, transforma a praça em um epicentro de festividades durante o Festival dos Santos Populares.
Ao explorar a Praça do Comércio, os visitantes encontram acesso facilitado a outros destinos imperdíveis, como o Cais das Colunas e a movimentada Rua Augusta. Os emblemáticos bondes amarelos partem da praça, proporcionando uma jornada pitoresca pela cidade.
Aprofunde-se na experiência reservando um momento para relaxar nos cafés à beira da praça, absorvendo a atmosfera única. Explore o Arco da Rua Augusta para compras exclusivas e delicie-se com a culinária local nos restaurantes adjacentes.
Ao visitar a Praça do Comércio, não é apenas uma praça que se desvenda diante de você, mas um capítulo integral da jornada de Lisboa. Cada passo revela não apenas a grandiosidade histórica, mas a vitalidade de uma cidade que continua a escrever sua história nas pedras que a compõem. É uma experiência que transcende o turismo comum, mergulhando os visitantes em uma verdadeira jornada pelo passado e presente da capital portuguesa.
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